Saiba como o Intersic pode te ajudar a vencer este desafio
Por Rogério Góes e Tina Fonseca, MFMti
A PDD ou Provisão para Devedores Duvidosos é algo que precisa ser encarado como inerente à toda e qualquer relação de consumo e é de suma importância para compensar a inadimplência e suportar as perdas financeiras que ela origina.
O fato é que, se no ato da venda já era difícil para as equipes saberem se estão gerando um ótimo negócio ou uma péssima dívida, imagine agora que a Pandemia do Covid-19 nos apresentou o “mundo vuca”.
O termo “vuca” surgiu nos anos 90 dentro de um contexto militar e é uma sigla para descrever um ambiente, uma situação ou condições de volatilidade (volatility), incerteza (uncertainty), complexidade (complexity) e ambiguidade (ambiguity) – não é propriamente uma novidade, pois foi criado numa visão de futuro, mas representa com precisão o que vivemos hoje: v_olatilidade: a velocidade das mudanças no mundo empresarial; i_ncerteza que vem da própria volatilidade, a sensação de que tudo muda o tempo todo; c_omplexidade muito própria da teia que representa a conectividade e interdependência que fez com que uma “borboleta” batesse asas na China e causasse um “furacão” aqui; a_mbiguidade que torna difícil enxergar com as lentes do futuro tão embaçadas.
Antes, bastava calcular o índice de Endividamento Geral (EG) para chegar à PDD. Hoje, são inúmeras variáveis, e ainda que a inadimplência mantenha as mínimas em pessoa física na casa dos 4,6%, deve-se considerar o empenho geral para renegociar dívidas e baixar esse indicador.
O recém divulgado Relatório de Estabilidade Financeira do Banco Central do Brasil (BC) prevê a disparada da inadimplência já no primeiro trimestre de 2021, puxada pelo fim do auxílio emergencial e do adiamento de parcelas de empréstimos – concedidos pelo governo e pelas instituições financeiras. O estudo mostrou que, no pior dos cenários, a previsão é de 4% bem perto do pico registrado em maio de 2017 (4,04%) e bem acima do último dado consolidado, de agosto de 2020 (2,65%).
Os analistas econômicos entendem que só depois de o quadro macroeconômico estabilizar e estímulos como o auxílio emergencial chegarem ao fim é que essa tendência poderá ou não se confirmar.
O relatório ainda revela que os riscos de inadimplência pós-pandemia foram citados como os mais importantes considerando a alta da inadimplência entre fevereiro e maio de 2020.
A saída pode estar na inteligência preditiva
O documento do BC também entendeu a presença e a proeminência das palavras “Covid-19”, “desemprego”, “governo”, “recessão”, “incerteza”, “contágio”, “dívida” e “recuperação” como sinal da preocupação com os efeitos da crise da Covid-19 no Brasil e com seus impactos locais no nível de atividade, na inadimplência, no aumento de incerteza e nas condições fiscais do país nos próximos meses.
Os riscos da inadimplência e atividade foram os mais citados (45%) como sendo “os mais difíceis de mitigar com a adoção de estratégias internas e sem auxílio de medidas do Banco Central e/ou do Governo Federal”, além disto, mostrou que as instituições têm controlado a inadimplência por meio de massivas campanhas de prorrogação e renegociação de dívidas e por maior seletividade nas novas operações que poderiam ser autonomamente desempenhadas.
Sendo assim, ter um sistema de cobrança dotado de inteligência preditiva é o requisito mínimo para chegar a este nível de seletividade proposto – que é o que o Intersic faz para alcançar seus clientes e ajudar a criar estratégias de cobrança efetivas.
O sentimento geral é que não há como prever nada com exatidão porque ninguém sabe quando, de fato, entraremos definitivamente no chamado “novo normal”.
O problema é que esse tipo de expectativa vai deixar de existir, à medida que a ideia de normalismoestá cada vez mais distante e com tantas novas variáveis como foram o regime de isolamento social, a gestão da força de trabalho remota, a capacidade da TI de dar conta das novas demandas, a readequação dos processos de trabalho (por exemplo, a coleta de assinaturas com o fechamento dos cartórios, a dificuldade de adaptação de estruturas para o atendimento ao consumidor, etc.), implicações nos canais de atendimento (help desks , call centers), a viabilização do auxílio emergencial, entregues, no mesmo “pacote” da aceleração digital, fraudes, fake news e ataques cibernéticos entre outros eventos.
Intersic e o hall de inovações trazidas pela crise
Que a pandemia acelerou a incorporação de uma miríade de inovações, já é sabido. Mas é um risco ter que assimilar tão velozmente algo com o qual ainda não se tem tamanha intimidade. Este risco é menor para quem adquire tecnologias de cobrança que vão permitir a sustentabilidade das operações.
Nós entendemos que ter vantagem competitiva, hoje, é ser capaz de saber para onde se movimentam as placas tectônicas, antes, de a terra tremer. A inteligência preditiva é um componente fundamental do Intersic que dotará a sua cobrança desta capacidade.
Para saber mais acerca deste e de outros plenos poderes do Intersic para alcançar seus clientes e ajudar a criar estratégias de cobrança resilientes, sugerimos a leitura do e-book Intersic: baixe a PDD em cinco passos.
O livro mostra as especificidades do Intersic e a versatilidade das versões que compreendem e se adequam à realidade do credor, de seu time interno de cobrança.
O Intersic teve um papel fundamental para a manutenção e aumento da produtividade do setor de Crédito & Cobrança durante a pandemia do Covid-19, viabilizando o gerenciamento de carteiras de inadimplentes, a gestão das terceirizadas e automatização de 100% dos processos de cobrança, o que fez toda a diferença na saúde financeira de nossa clientela contribuindo enormemente com seu processo de transformação digital.
Eu arrisco dizer que, se o Intersic fosse um personagem seria Hamlet, para quem “estar pronto é tudo”, uma vez que, entre suas principais vantagens, está o poder de adaptação ao cliente, ser customizável.
Fontes consultadas:
Carta de Conjuntura | 49 | Nota 13 | 4˚ trimestre de 2020 escrita pela Diretoria de Estudos e Políticas Macroeconômicas (Dimac) do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
Relatório de Estabilidade Financeira do Banco Central do Brasil (BCB), v. 19, n. 2.